quarta-feira, 28 de março de 2012




Não faz isso, por favor.
Não me peça para deixar-te agora.
Deixe-me ficar ao teu lado.
Eu entendo a sua dor,

Sei dos seus motivos e medos.
Mas não me peça para ir.
Não sei se sou capaz de fazer tal coisa.
É extrínseco a mim, deixar alguém que amo.
Mas sei que minha presença não é bem vinda.
Que só irá contristar-te.
Portando deixarei você.
Farei algo que nem sequer consigo pronunciar.
Algo que irá lacerar-me.
Destruir-me.
Mas que se faz necessário.
Peço desculpas por tudo.

Tudo que eu queria era estar ao seu lado.
Eu faria qualquer coisa para estar contigo.
Mas minha partida fez-se preciso.
Eu te amo.
Eu te espero.
E rogo para que você fique bem.
E não se esqueça de mim.
Porque eu não me esquecerei de você.
<3

domingo, 11 de março de 2012

Sui Generis


És minha.
Sei que és.
Tão linda.
Mal sabes o quão és.
És minha?
Imprevisível certeza de ser.
Sozinha.
Vive em perfeito paradoxo sem saber.
Tão forte.
Tão frágil.
Tantas coisas em um só ser.
Vamos querida, deixe-me viver no seu mundo que nem você pode entender.
Logo eu, que outrora não queria a ninguém pertencer.
Vejo-me dependente do teu querer...
Procurei um jeito de não me apaixonar por você,
Mas como não o fazer?
Sui Generis.
É o que você me apresenta ser.
E como eu quero te fazer,
A única que complementa o meu ser.
Pari passu,
Seguir em frente com você.
De mãos dadas,
Perfeitamente encaixadas.
Melhor não poderia ser.
Não tenha medo amor,
Eu cuidarei de você.
Só me dê à chance de poder ser,
Sui Generis para você.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Insubstituível



Substituível,
É o que você me diz ser.

Incrível,
Como em algo assim você pode crer?

Impossível,
Encontrar alguém como você.

Inacessível,
Às vezes você parece ser.

Incompreensível,
Você insistir em dizer.

Substituível,
É o que você não pode ser.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Outra Vez



Lágrimas jorram sobre meu rosto.

Meu rosto que agora está tão marcado...

Faz dias que não durmo,

Outrora eu nem acordava...

Tento tirar forças do inexistente

Para seguir em frente.

Mas essa chaga retumba do interior da minha alma.

Faz da minha vida um eterno desalento.

E tudo está iminente a desvanecer.

Mas antes de acontecer,

Todos me dizem para esquecer.

E como posso eu fazer,

Quando tu és meu devaneio etéreo?!

Quando és meu ungüento perfeito?

Não. Não posso esquecê-lo.

Por que tu tiveste que ir?

Por quê?

Por que me deixastes aqui?

Neste ignoto que se tornou a minha vida.

E eles têm razão.

Devo seguir em frente.

Esgueiro-me então,

Em meio a toda essa bruma,

E com um falso olhar ufano,

Ruflo as minhas asas,

E tento voar como tu me ensinou...

E ainda assim,

Rogo aos céus

Para que eles me permitam

Ver-te outra vez.

domingo, 11 de setembro de 2011

Retas Paralelas






Somos duas retas paralelas,

“Caminhamos paradoxalmente na mesma direção”.

Apaixonadas,

Porem determinadas a jamais poderem se cruzar.

Opostos perfeitos,

Que por algum motivo,

Movem-se com o único desejo.

Poderem se encontrar.

Que impossível é o nosso amor,

Que difícil é te ter...

Que cruel é esse que chamamos de destino.

Que mais uma vez se fez inimigo,

Tornando impossível nosso amor.

Desta vez não me darei por vencido.

Dizem que retas paralelas se cruzam no infinito.

Se assim for,

Faço do agora nosso infinito,

Para que junto a ti,

Eu permaneça até o fim.




Citação retirada do poema “Paralelas”, da autora Fátima Pinto.

sábado, 3 de setembro de 2011

Devaneios



Ouvir-te dormindo,
Não sabes o quão maravilhoso é...
Enquanto ouço,
Em meus pensamentos,
Vejo e Sinto você,
Aqui ao meu lado.
E que bela face adormecida,
E que adorável perfume é este que por aqui transita?!
Pergunto-me se sou merecedora de tal graça.
O calor do teu corpo próximo ao meu é o suficiente para manter-me aquecida,
Porém almejo muito mais.
Inevitável,
Meu ávido desejo de fruir-te a todo o momento.
Devaneios insanos,
Invadem a minha mente.
E por um momento esqueço a realidade ao meu redor,
E vivo este sonho ao teu lado.
Torno a mim.
Estou só,
Em meu gélido quarto,
Onde o silêncio grita em meus ouvidos.
Ah, se meu sonho fosse real...
Meus sonhos entristecem-me, pois não posso realizá-los.
Como eu queria poder estar contigo...
Rogo aos meus pensamentos,
Para que eles me levem novamente ao teu encontro.
Que ingrata que sou,
Tenho teu amor,
Posso ouvi-lo junto a mim,
Mas isso não se faz suficiente.
Eu quero ainda mais.
Mas por imediato,
Devo contentar-me com o teu etéreo silêncio,
E já que não há nada que eu possa fazer agora,
Me junto a ti, em meus sonhos.
Boa noite.
[Caiu desfalecida em um sonho profundo e recusou-se a acordar.]

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Você²



Surgiu em meio ao desespero.

Algo que poderia me libertar.

Totalmente diferente de tudo que vejo.

Veio na hora certa para me confortar.

Eu que já estava tão descrente.

Não pensei que poderia encontrar.

Alguém assim como você.

E novamente me apaixonar.

Mas a situação era complicada.

E sem pensar em mais nada, resolvi me jogar.

Atitude tão certeira.

Vejo-me de outra maneira,

Estou pronta para tentar.

Com novos objetivos,

Novos rostos, novos risos.

Resolvi então ficar.

Luto agora contra o destino,

Se ele quiser ser inimigo e de mim te afastar.

E escrevo para ti,

Se tu acreditas em mim.

É com você que quero ficar.



domingo, 7 de agosto de 2011

Descubra-se



E quem é você quando as tuas idéias, palavras e ações se contradizem?

Quem é?

O que quer?

Descubra-se.

E faça algo.

Pois não tenho como saber.

Algo que nem você sabe.

O que você quer de verdade?


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Segunda Chance



Começar outra vez.
Tudo de novo.
Mas não o novo.
O velho outra vez.
Começar outra vez.
Seguir em frente.
Na mesma direção.
Não olhar para trás.
Começar outra vez.
Novas atitudes.
Novos sonhos.
Velhos sentimentos.
Começar outra vez.
Eu.
Você.
Nós.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Apenas uma criança




Sou apenas uma criança.

E ainda estou aprendendo a escrever.

Sou apenas uma criança.

E tento escrever sobre a realidade que me cerca.

Sou apenas uma criança.

E esse mundo é tão grande.

Sou apenas uma criança.

Eu não consigo entender.

Sou apenas uma criança.

E mal posso ver.

Sou apenas uma criança.

Não gosto desse mundo.

Sou apenas uma criança.

Criei meu refúgio.

Sou apenas uma criança.

Mas sei que esse mundo não é para mim.